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Veja o que os irmãos Brazão ofereceram como pagamento pelo assassinato de Marielle Franco

A investigação da Polícia Federal sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco, em 2018, revelou detalhes chocantes sobre a motivação por trás do crime. Segundo a PF, os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão, presos como suspeitos de serem os mandantes do crime, ofereceram um loteamento e o comando de grupos paramilitares como forma de pagamento.

Na decisão do ministro Alexandre de Moraes, é afirmado que os irmãos Brazão e o delegado Rivaldo Barbosa foram os arquitetos do assassinato de Marielle Franco. Rivaldo teria se juntado ao crime antes mesmo dos executores, passando a ser um dos planejadores na companhia dos Brazão.

Ronnie Lessa, executor do crime, revelou em depoimento que foi apresentado ao plano de matar Marielle no segundo semestre de 2017 por Edmilson Macalé, intermediário entre os mandantes e o matador de aluguel. A proposta incluía um loteamento na Zona Oeste do Rio, reduto dos irmãos Brazão, e a chefia de um grupo miliciano na região.

Em uma reunião entre Lessa e os mandantes do crime para definir os detalhes do atentado, o executor teria ficado seduzido pela magnitude do empreendimento que serviria como pagamento pelo assassinato de Marielle. O plano incluía uma grande extensão de terras nas adjacências da Estrada Comandante Luís Souto, na Praça Seca, Rio de Janeiro.

Com informações da Gazeta Brasil.

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