Por que Nabor começou por Recife em vez de João Pessoa?
Não se sabe exatamente de quem partiu a ideia, mas uma coisa é certa: o prefeito de Patos, Nabor Wanderley, está animado. Mudou recentemente a identidade visual e incorporou, entre os novos símbolos, o Farol do Cabo Branco, ícone da capital paraibana. Um movimento que carrega mais do que estética: é comunicação, é sinalização, é política.
Mas o roteiro surpreendeu. Em vez de começar essa jornada de reposicionamento visual pela capital do seu próprio estado, Nabor foi a Recife. Por lá, visitou o prefeito João Campos, viu de perto experiências como o Compaz e o Conecta Recife, e saiu elogiando o modelo de gestão.
A visita é legítima, claro. João Campos lidera uma capital importante, tem carisma e entrega resultados. Mas a pergunta que fica é: por que não começar por João Pessoa?
Porque no fim das contas, quem quer disputar a majoritária tem que começar pela sua própria capital. É lá que as ideias ganham forma, os apoios se consolidam e os sinais se interpretam. O resto é paisagem, bonita, sim, mas secundária no roteiro de quem sonha com protagonismo estadual.
Portal Correio