O corpo da estudante Rafaela Ingrid, 18 anos, que estava desaparecida desde a quarta-feira, 29, foi encontrado na manhã de ontem no bairro Portal do Sol, onde ela morava, com sinais de violência e de provável asfixia, com um saco plástico na região do pescoço, além de estar em avançado estado de decomposição. Um suspeito do crime, um homem de 24 anos, que mora na comunidade Preá, onde a vítima morava, foi liberado pela polícia por falta de provas.
Os pais da moça estiveram no local em que o cadáver dela foi encontrado e apontaram o rapaz como sendo o assassino. O jovem foi agredido por populares e levado para a Central de Polícia para prestar depoimento. Ele negou participação no assassinato e disse que apenas esteve com a jovem na quarta-feira, quando ela foi vista pela última vez.
“Ele estava com ela por volta da meia-noite. Depois disso, ela desapareceu e só apareceu morta”, disse Fábio, o pai da moça.
Em depoimento, o suspeito admitiu que havia entregado dinheiro para Rafaela comprar maconha e que um motociclista teria encontrado com ela que subiu na garupa da moto e deixou o local, desaparecendo em seguida.
Informações extraoficiais dão conta de que Rafaela estaria mantendo um relacionamento com um homem casado e que, por causa disso, ela teria recebido ameaças.
A Escola Olivio Ribeiro Campos, no bairro dos Bancários, onde ela estudava, não teve aulas nesta segunda-feira, em sinal de luto pela perda da estudante.
“Ela era meiga, tinha carinho por nós e nos chamava de tia, estava no nono ano e desde quarta-feira estávamos mobilizados em busca de notícias e infelizmente ontem veio essa notícia trágica. Na quarta-feira, ela esteve na escola, eu conversei com ela e estamos com uma tristeza imensurável”, disse a diretora pedagógica da escola, Maurícia Souza.
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