Câmara em Foco

Cabo Gilberto defende líder do Governo que foi alvo de operação da PF

O deputado federal paraibano Cabo Gilberto (PL) defendeu hoje o colega Carlos Jordy (PL-RJ) alvo de mandados de busca e apreensão, realizados pela Polícia Federal, no âmbito da 24ª fase da operação Lesa Pátria, que investiga os ataques às sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023.

“Não existe mais imunidade parlamentar! Não existe mais democracia no Brasil! O Congresso Nacional está sendo fechado. O Poder Judiciário está aliado ao Poder Executivo, desrespeitando o devido processo legal. Desistir não é opção! O Brasil precisa lutar contra essa tirania!!! Hoje foi o líder da oposição, amanhã, será qualquer um de nós!!!”, reclamou Gilberto.

Jordy é pré-candidato à prefeitura de Niterói (RJ) e disse que a operação de hoje seria uma forma de perseguição política: “Busca e apreensão da PF por determinação de Alexandre de Moraes. Operação Lesa Pátria. Uma medida autoritária, sem fundamento, sem indício algum, que somente visa perseguir, intimidar e criar narrativa às vésperas de eleição municipal”, escreveu o parlamentar em sua conta no Instagram. “Isso é a verdadeira constatação que nós estamos vivendo uma ditadura”, afirmou ele em vídeo publicado na mesma rede, no qual nega ter incitado os ataques de 8 de janeiro.

Em nota sem citar o nome de Jordy, a Polícia Federal informou que a nova fase da operação visou “identificar pessoas que planejaram, financiaram e incitaram atos antidemocráticos ocorridos entre outubro de 2022 e o início do ano passado, no interior do Estado do Rio de Janeiro”.

A corporação cumpriu 10 mandados de busca e apreensão, sendo oito no Rio e dois no Distrito Federal. “Os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, associação criminosa e incitação ao crime”, disse a PF em nota.

ParlamentoPB

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