Esporte

Lágrimas de alívio: com herói improvável, Vasco bate Bragantino e se salva

Foi noite de tensão na Colina. São Januário viveu uma montanha-russa de emoções. Foi do céu ao inferno. E no fim, vieram as lágrimas de alívio. Através de um herói improvável. Serginho decretou: Vasco 2 x 1 Bragantino. O Vasco não caiu. Ganhou uma segunda chance.  O Cruz-Maltino fez a sua parte para se garantir na primeira divisão.

O Santos, que perdeu para o Fortaleza na Vila, acabou rebaixado. O Bragantino jogará a pré-Libertadores.  Tensão na Colina O Vasco estava tenso. Dentro e fora de campo. Dentro de campo, o Bragantino aproveitava o nervosismo do rival. Helinho quase abriu o placar após belo arremate de canhota de fora da área, Léo Jardim salvou.

Enquanto o Massa Bruta avançava com a bola nos pés, o Cruz-Maltino tentava com a bola voando. De um lado a outro. Facilitando a vida da defesa inimiga. Aumentando a tensão na Colina.  Até que uma bola caiu nos pés de Paulinho. Ele colocou no chão, viu campo aberto, e foi avançando. Meio sem acreditar. Mas ninguém pressionou. Paulinho foi, até ter que fintar um marcador já na entrada da área. A bola ficou na perna direita, e o chute, sabe-se lá como, das mãos do destino, desviou e enganou Cleiton.

O Vasco achou um gol, o Vasco achou um respiro.  O time da casa ganhou em confiança com o gol. O panorama da partida mudou um pouco. Mais agressivo e assertivo nas disputas dos lances, o time de Ramón Díaz ganhou campo. Mas Helinho deixou um aviso: nada estava decidido. Um chute de fora do ponta raspou a trave já aos 43.

Drama, e lágrimas (de alívio) As coisas poderiam ser um pouco menos sofridas para o Vasco se, no início do segundo tempo, Praxedes tivesse aproveitado melhor lance na área. Payet deixou com Vegetti, que abriu com Praxedes livre. O meia demorou, se enrolou e chutou com a canhota, acertando na perna direita. Um desastre, e tiro de meta.

Jogo em aberto.  Os resultados da rodada não ajudavam tanto, e o clima de tensão voltou a São Januário. Lucas Evangelista fez o torcedor prender a respiração em chute de canhota na área que passou perto da trave.  O estádio se calou de vez quando Helinho fez mais uma jogada na área, e mandou no meio para Mosquera.

A zaga vascaína bloqueou o primeiro chute, mas Léo Ortiz ficou com a sobra na área para empatar.  O Cruz-Maltino tentou não se abater com o gol. Se manteve bem na partida, e quase retomou a vantagem com Vegetti. O argentino mandou cabeçada próxima do travessão.  Aos 30, Leo Realpe freou ataque promissor vascaíno e, com certo rigor da arbitragem, acabou expulso de campo. Eram 15 minutos de vantagem numérica para o Vasco evitar a queda.

O alívio veio aos 37. Após bela triangulação com Maicon e Paulinho, Paulo Henrique foi bem no fundo e cruzou na segunda trave para Serginho, o herói improvável. O gol do alívio saiu de cabeça.  O resto foi drama. Foi tensão até o último minuto. Até o apito final. Até que as lágrimas pudessem cair do rosto. Mas dessa vez, eram lágrimas de alívio. O Vasco não caiu. Ganhou uma segunda chance para, enfim, renascer.

O Gol 

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