Esporte

Fluminense e Vasco empatam sem gols em clássico polêmico e de muito VAR

Em um clássico quente no Maracanã, marcado por uma arbitragem confusa, Fluminense e Vasco acabaram não evitando um empate sem gols, apesar de os dois lados terem criado boas chances de marcar.  Se por um lado o Tricolor lidera o Campeonato Carioca, ainda invicto, com 18 pontos, o Cruz-Maltino tem apenas 13 e está fora da zona de classificação para as semifinais, em quinto.

Chances dos dois lados Paulo Henrique Ganso e Renato Augusto prometiam municiar o artilheiro Germán Cano. O argentino foi quem arriscou o primeiro chute do jogo, de fora da área, mas sem encontrar o alvo.  Do outro lado, o Vasco usava muito Payet pela canhota. O francês cortava para o meio e dava espaço para o ataque a profundidade de Lucas Piton.

Apesar de se manter mais no ataque, o time de Ramón Díaz não conseguiu dar trabalho para Fábio no início.  Já o Fluminense voltou a ameaçar na bola parada. Arias recebeu cruzamento na área e mandou cabeçada na direção do alvo. Léo Jardim espalmou no susto e evitou o gol. Na sequência, Arias chegou com bola rolando, e arriscou chute de fora da área. A bola passou longe do gol.  Quando o Cruz-Maltino parecia mais recuado em campo, Payet cobrou falta com açúcar para Léo abrir o placar.

Na pequena área, o zagueiro acertou o travessão. Na sobra, Vegetti mandou cabeçada para fora.  Foi um clássico aberto no primeiro tempo, e os dois lados tiveram boas chances de sair na frente. Arias, aos 40, voltou a ameaçar pelo Tricolor ao ficar com sobra de bola na área. O chute, rasteiro, acabou defendido com as pernas por Léo Jardim.  Mais VAR e polêmicas O Vasco usou bastante as costas da defesa tricolor no início do segundo tempo. Logo no início, David recebeu lançamento, avançou até a área e superou Fábio para mandar para a rede.

A arbitragem, porém, marcou impedimento, confirmado pelo VAR em lance muito ajustado.  David ainda voltaria a aparecer na cara do gol, nas costas da defesa, pouco depois. Dessa vez, a recuperação de André foi incrível: o volante, de carrinho, evitou a conclusão do atacante vascaíno. Depois dos perigos, o Flu assumiu as rédeas da partida.  Com mais posse de bola, rodando bem o campo, o Tricolor chegava no ataque de pé em pé. Arriscava, também, arremates de fora da área.

Aos 15, após boa troca de passes, Renato Augusto buscou chute rasteiro, e Léo Jardim defendeu sem dar rebote.  Perto dos 20 minutos, um árbitro para lá de enrolado perdeu a mão do jogo de vez. Após marcação de falta na canhota, o apitador demorou séculos para autorizar a cobrança. Na área, confusão entre os jogadores. Cartão para um, cartão para outro. Jogada retardada de novo. Até que, quase aleatoriamente, o árbitro expulsou Medel e Thiago Santos. A falta foi cobrada após quase dez minutos de paralisação. Mas logo em seguida, o jogo voltou a ser interrompido pela parada técnica.

O ritmo da partida depois de toda a confusão foi outro, e os times demoraram um pouco a recuperar o foco.  Teve mais polêmica: aos 36 minutos, depois de outra eterna demora para cobrança de falta, Payet tentou mandar por cima da barreira, e a bola bateu no braço de Cano. O argentino, tentando proteger o rosto, colocou a mão na bola. O VAR chamou o árbitro, que já estava mais perdido que cego em tiroteio. Depois de longa análise, o apitador confirmou escanteio e ignorou os pedidos de pênalti.

O jogo seguiu aberto no fim, mas estava mais para uma briga de foice no escuro. Douglas Costa tentou fazer fumaça no lado tricolor, enquanto o Cruz-Maltino até pressionou mais. Em um dos últimos lances, Vegetti chegou a ter gol anulado por falta no defensor. O empate sem gols terminou por ser o destino do encontro, marcado pelas polêmicas da arbitragem. No fim, as duas torcidas se uniram para “homenagear” o árbitro.

O Gol 

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