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Mesmo na ruína, estatais patrocinam evento-palanque milionário para Lula

Estatais bancaram evento que mais parecia comício (Foto: Ricardo Stuckert)

Tecnicamente quebrados, com rombo de R$500 milhões só em janeiro, como revelou esta coluna, os Correios desperdiçaram R$1,3 milhão para patrocinar um evento que nada tem com sua atividade, o “Encontro de Novos Prefeitos e Prefeitas”, que ocorre esta semana em Brasília. Mas não foi a única estatal a bancar um comício fora de época para o petista. Também Banco do Brasil, Caixa, Serpro e Petrobras foram obrigadas a bancar o evento promovido por entidade presidida por prefeito petista.

É dinheiro público

Os Correios estão sangrando. Sob a presidência do advogado Fabiano Silva dos Santos, o prejuízo chegou a R$3,2 bilhões em 2024.

Pau no trabalhador

O desperdício irritou funcionários dos Correios, muitos com salários atrasados ou com 13º confiscado para bancar dívidas do fundo Postalis.

Grana na gringa

Requerimento na Câmara cobra critérios para patrocínios como os R$600 mil jogados fora na Feira do Livro de Bogotá, Colômbia.

Rasga dinheiro

As demais estatais que bancam o evento-palanque, como a Petrobras, ainda não revelaram quanto torraram para patrocinar o evento.

Ao negar que tenha havido “golpe” ou “tentativa de golpe” na arruaça de 8 de Janeiro de 2023, o presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Rep-PB), levou alivio e muito otimismo à oposição, que recebeu como “grande sinalização” positiva sobre o projeto da anistia aos presos políticos condenados a penas consideradas desproporcionais e até cruéis. No PL, a percepção é de que Motta não criará dificuldades para a tramitação do projeto de anistia, melhorando a expectativa de aprovação.

Marca do pênalti

Quatro projetos de lei de anistia aos presos do 8 de janeiro protocolados na Câmara já estão prontos para serem votados.

Motivo claro

Também a declaração do ministro José Múcio (Defesa), reconhecendo que há inocentes entre os condenados, retemperou o ânimo das famílias.

Crime impossível

“É um crime impossível”, argumenta o deputado Rodrigo Valadares (União-SE), relator do projeto da anistia.

Político sob pressão

Indicado governador de Minas em 1977, Francelino Pereira foi muito assediado para nomear correligionários. D. Bilica era das mais insistentes. Ele prometeu atender, mas nada. O tempo foi passando e meses depois encontrou-a instalada logo na primeira fila, numa solenidade. Saudou-a: “Olá, dona Bilica! Tenho uma boa notícia para a senhora: acabei de nomeá-la. Sai amanhã no Minas Gerais, o diário oficial do Estado.” Ela respondeu, em voz alta: “Como o senhor assinou a nomeação se só me conhece pelo apelido?” Constrangido, ele pediu desculpas e a nomeou dois dias depois.

Estava escrito

A primeira-dama Janja é certamente a primeira-dama dos últimos tempos que, ao contrário de ajudar a construir uma imagem positiva acaba por prejudicar o maridão presidente. A pesquisa nacional AtlasIntel foi um tiro de bazuca no ânimo dos petistas: 58% dos brasileiros a rejeitam.

Sem factoide

Laíza emocionou

Provocou grande comoção mundo afora o vídeo de uma garota, Laíza, fazendo apelo emocionado ao juiz da Corte Interamericana de Direitos Humanos, que investiga denúncias de abusos de poder do STF. É filha de Clezão, comerciante gente boa de Ceilândia (DF) morto na Papuda.

Incompreensível

Laíza Cunha contou que o pai, inocente, foi mantido preso pelo ministro Alexandre de Moraes apesar dos exames, laudos e relatórios médicos advertirem para o risco de morte e do parecer favorável da PGR à sua soltura.

Frase do dia

“O paciente está na UTI”

Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central, sobre a situação fiscal do Brasil

Roubo inexplicado

Passados quatro meses do afano, ninguém sabe que fim levou o assalto ao carro do GSI de Lula no ABC. Sumiu colete à prova de balas, celulares, tablet, crachás funcionais… e ninguém explica nada.

Falando às paredes

Foi um fiasco o evento de 1º aniversário de uma lorota chamada “Nova Indústria Brasil, com Lula no Planalto. Cansados de embromation, ao menos um terço dos convidados deu uma banana ao presidente.

Declínio vertiginoso

Viralizou a trend “Efeito Lula”. Tinha de tudo; gastança do petista com a Janja, disparada da inflação, piora no ranking de percepção da corrupção etc. Com isso, atesta pesquisa AtlasIntel, Lula nunca foi tão mal avaliado.

Foram os fascistas

E o cotovelo enfaixado de Lula, hein? Oficialmente é um “arranhão” de unha. Mas, à falta de versão aceitável, logo teremos alguém divulgando que a culpa, de novo, é do banquinho e do cortador de unhas fascistas.

Pensando bem…

acabar com guerras rendia Nobel da Paz.

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