Política

Vídeo: Hamas está usando armas norte-coreanas na guerra contra Israel, diz Coreia do Sul

Serviço de Inteligência sul-coreano confirmou que o grupo radical islâmico detém lançadores de granadas propelidos por foguete de fabricação da Coreia do Norte

Yoonjung SeoBrad Lendonda CNN – Seul, Coreia do Sul

O grupo radical islâmico Hamas está usando armas norte-coreanas na guerra contra Israel, segundo a agência de espionagem da Coreia do Sul.

Em resposta à CNN nesta terça-feira (9), o Serviço Nacional de Inteligência da Coreia do Sul (NIS) confirmou um relatório anterior da Voz da América (VOA), financiada pelo governo dos EUA, de que os combatentes do Hamas usaram um lançador de granadas propelido por foguete F-7 de fabricação norte-coreana.

Uma foto no relatório da VOA, publicada pela primeira vez em seu serviço na Coreia, mostrava a parte central de um foguete usado no F-7, disse o NIS.

O F-7 é o equivalente aos lançadores de granadas soviético/russo RPG-7 e chinês Type 69-1, de acordo com o Small Arms Survey, que é financiado pela Holanda.

O NIS disse que está “coletando e acumulando evidências concretas sobre a escala e o momento do fornecimento de armas pela Coreia do Norte ao Hamas”.

A Coreia do Norte é um grande exportador ilícito de armas leves e de pequeno calibre, apesar das sanções das Nações Unidas destinadas a sufocar as suas exportações, segundo analistas.

O relatório da VOA não é o primeiro a ligar o armamento norte-coreano ao Hamas. Em outubro passado, um alto funcionário do Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul em Seul disse ter provas de que Pyongyang exportava RPGs e potencialmente outras armas, direta ou indiretamente, ao grupo radical islâmico.

A cooperação da Coreia do Norte com o Hamas provavelmente também se estende à doutrina tática e ao treinamento, disse na época a autoridade sul-coreana.

As alegações da Coreia do Sul sobre o Hamas usar armas norte-coreanas surgem depois dos Estados Unidos afirmarem na semana passada que a Rússia está usando mísseis fabricados na Coreia do Norte para atacar a Ucrânia.

CNN

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