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Caiu a favorita! Goleira sueca tem atuação épica e Estados Unidos está eliminado da Copa do Mundo

A torcida presente no estádio AAMI Park, em Melbourne, assistiu ao vivo a construção de uma vilã dos documentários da Netflix. Ou seria de uma heróina? Tudo depende da perspectiva que será dada pelos roteiristas da série que vinha sendo produzida sobre a campanha dos Estados Unidos na Copa do Mundo. Vinha. Sim, no passado.

A campanha acabou pelas mãos de Zecira Musovićc, goleira sueca que segurou os Estados Unidos. A classificação épica da Suécia veio apenas nas penalidades. Inferiores em todo o tempo regulamentar, e também nos acréscimos, encerrados em 0 a 0, as suecas contaram com uma das maiores atuações de uma goleira em Copas para derrubar as favoritas do torneio.

A Suécia pega o Japão nas quartas de final. Muro(vic)! O jogo sem gols entre Suécia e Estados Unidos teve uma única e exclusiva culpada. A goleira sueca Zecira Musovićc foi um muro em todo tempo regulamentar, com defesas espetaculares que salvaram sua seleção e impediram que o domínio dos EUA se convertesse em gols. Não foram poucas as oportunidades dos Estados Unidos na partida, ao contrário do que se pode dizer da Suécia.

Enquanto as suecas só deram o primeiro chute a gol a cinco minutos do fim do tempo regulamentar, as estadunidenses tentaram pelo alto, por baixo, à queima roupa, de longe, mas nada era capaz de ultrapassar Musovićc. Durante os 90 minutos, a seleção dos EUA empilhou chances. A mais clara e com a defesa mais absurda de Musovićc talvez tenha acontecido aos 7 minutos do segundo tempo, numa bomba de primeira de Lindsey Horan, que a goleira sueca tirou com a ponta dos dedos.

Quando não por intervenção milagrosa de Musovićc, os Estados Unidos ainda pararam na trave, como em outro lance de Horan, que cabeceou firme após escanteio, mas carimbou o travessão. Dois minutos antes do jogo seguir para os acréscimos, a goleira vilã dos EUA ainda defendeu uma cabeçada à queima roupa de Alex Morgan.

Final in(esperado) Depois de uma prorrogação que foi uma continuação do show de Musovićc e da inoperância da Suécia no ataque, as seleções decidiram a vaga nas quartas de final na disputa por pênaltis. De um lado, estava o favoritismo dos Estados Unidos, predominante em todo jogo, e do outro a goleira sueca com atuação impecável.

Nas cobranças, os EUA finalmente conseguiram balançar a rede: Andi Sullivan converteu e abriu a contagem. As estadunidenses marcaram as três primeiras cobranças e a primeira falha veio da parte sueca, na terceira cobrança com Nathalie Björn. O fio de esperança sueco veio na sequência, já que a veterana Megan Rapinoe também perdeu e mandou por cima do gol.

Como se não faltasse emoção na disputa por pênaltis, a Suécia voltou a errar uma cobrança, os Estados Unidos tinham a vantagem para decidir o jogo nos pés de Sophia Smith, mas a atacante perdeu. Aí foi a vez de Hanna Bennison bater e deixar tudo igual, 3 a 3 e sem vantagem para nenhum dos lados. Quem fechou a cobrança da primeira série pelos EUA foi a goleira Naher, que bateu com perfeição. A Suécia também marcou com Magdalena Eriksson e então a decisão foi para as cobranças alternadas.

Se a estrela da partida Zecira Musovićc não brilhou nos pênaltis, pelo menos, a goleira contou com sua melhor amiga. Na primeira cobrança alternada, O’Hara carimbou a trave, aí só dependia de Lina Hurtig. A estrela da noite parecia que poderia mudar para Naeher, que defendeu a cobrança em dois tempos, mas a tecnologia da linha do gol apontou: a bola entrou. Dramático! A Suécia está nas quartas de final.

O Gol

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