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Cruzeiro empata com o Botafogo no Rio e crava permanência na Série A em 2024

Principal objetivo do ano é conquistado na penúltima rodada com a ajuda de adversários diretos na tabela

Autor de gol contra o Athletico, Matheus Pereira passou em branco — Foto: Staff Images/Cruzeiro

O jogo não foi bonito de se ver, principalmente para o torcedor do Cruzeiro, mas o objetivo do ano foi alcançado, mesmo que tardiamente. Em jogo disputado na noite deste domingo (3/12), o time mineiro ficou no 0 a 0 com o Botafogo e, aliado a outros resultados, cravou a sua permanência na Série A do Campeonato Brasileiro em 2024.

Diante de uma equipe que era considerada a sensação do país, mas que, agora, se contenta com uma vaga na Copa Libertadores, a Raposa entrou no gramado sintético do Nilton Santos sem muito afinco pela vitória, ao contrário dos mandantes, que se destacaram mais durante o confronto. Finalizações erradas, nas poucas oportunidades que tiveram, resumem a partida que os celestes fizeram.

Com o empate, o Cruzeiro chegou aos 46 pontos, em 14º lugar, não podendo mais ser alcançado por Bahia (que abre o Z4) e Vasco da Gama, que perderam as suas partidas, disputadas simultaneamente. Além disso, o clube estrelado pode conquistar uma vaga na Copa Sul-Americana.

Já o Botafogo vai para a última rodada em 5º lugar, um ponto a menos que o Grêmio, (4ª posição que coloca o clube direto na fase de grupos da Libertadores); e cinco a menos que o líder e quase campeão Palmeiras, próximo adversário da Raposa.

O encontro de Palestras será na próxima quarta-feira (6/12), às 21h30, no Mineirão – por punição aos mandantes, o evento deverá ser sem torcedores.

O time

Com relação aos 11 iniciais escalados por Paulo Autuori: sem o lateral-direito William, seu substituto imediato, Palacios, foi escalado como titular. Lesionado, volante Machado deu lugar a Lucas Silva, considerado peça fundamental do elenco, mas que não vinha começando as partidas devido às suas condições físicas. Já o jovem Japa foi mantido no meio.

O jogo

O primeiro tempo foi disputado do início ao fim, mas com leve superioridade do Botafogo, tanto na posse de bola, quanto de criação de jogadas – as claras foram raras, para ambos os lados. Pelo lado celeste, Arthur Gomes e Matheus Pereira eram os que mais buscavam jogadas, mas, como de costume, com pouco efetividade.

A melhor chance da primeira etapa foi com os mandantes. Tiquinho Soares, na entrada da área, chutou, mas o regular Rafael Cabral defendeu.

Já o segundo tempo começou mais eletrizante, corrido, especialmente por conta do Glorioso. Logo aos 6 minutos, Luís Henrique recebeu a bola livre e de frente para Cabral, mas ele não conseguiu dominar e ela escapou.

Por outro lado, menos intenso, o Cruzeiro chegava poucas vezes ao ataque. E quando tinha alguma oportunidade de finalizar (principalmente com os atletas citados acima), os chutes passavam longe da meta.

Quando o duelo se encaminhava para o final, o Botafogo passou a atacar mais sem se preocupar tanto com a defesa. Sem qualidade nos contra-ataques, o Cruzeiro não aproveitava os espaços, enquanto os adversários também não conseguiam transformar a bola no pé em chances claras e gol.

Ficha técnica

O quê: Botafogo 0 x 0 Cruzeiro

Quando: domingo, 3 de dezembro de 2023, às 18h30 (de Brasília)

Motivo: 37ª rodada do Campeonato Brasileiro Série A

Onde: estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro-RJ

Botafogo: Lucas Perri; Danilo Barbora, Adryelson e Victor Cuesta; Tchê Tchê, Marlon Freitas (Carlos Alberto), Gabriel Pires (Newton) e Victor Sá; Júnior Santos (Janderson), Luís Henrique (Diego Costa) e Tiquinho Soares (Hugo). Técnico: Tiago Nunes

Cruzeiro: Rafael Cabral; Helibelton Palacios, Neris, Luciano Castán e Marlon; Ian Luccas (Mateus Vital), Lucas Silva (João Marcelo) e Japa; Matheus Pereira (Nikão), Arthur Gomes (Robert) e Bruno Rodrigues (João Pedro). Técnico: Paulo Autuori

Arbitragem: Wilton Pereira Sampaio (GO); Nailton Junior de Sousa Oliveira (CE) e Leone Carvalho Rocha (GO). VAR: Rodolpho Toski Marques (PR)

Cartões amarelos: Danilo Barbosa, Gabriel Pires, Adryelson e Diego Costa (BOT); Palacios, Neris e Catán (CRU)

O Tempo 

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