Política

Deputado bolsonarista compara Lula a Hitler em sessão da Câmara

Crédito: O Tempo

O deputado federal delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP) comparou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com o Hitler, Mao Tsé Tung, Stalin e Fidel Castro, durante sessão da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, nesta terça-feira (11/4). Os parlamentares ouviam o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.

O parlamentar bolsonarista questionava Dino sobre os decretos que restringem o acesso a armas de fogo, assinados pelo presidente ainda no primeiro dia de governo. Bilynskyj afirmou que Lula tem uma coisa em comum com as figuras históricas: “A vontade de desarmar o cidadão”, disse. O deputado também questionou se era uma questão de ideologia de governo os decretos.

Dino respondeu destacando que a comparação entre Lula e os personagens era completamente indevida. “É uma comparação injusta por duas razões: a primeira são companhias que não tem nenhuma pertinência biográfica ou política com o presidente Lula; em segundo lugar, não houve, até o presente momento, nenhuma apreensão de armas legais no Brasil. O que houve foi apreensão de armas ilegais”, afirmou.

O ministro ainda disse que a apreensão de armas ilegais vai continuar acontecendo, porque é uma questão de Lei e não de governo. “Nós temos uma lei no Brasil, um conjunto de leis, que fazem com que nós tenhamos uma diferença, que consideramos legítima em um regime democrático”, disse.

Bilynskyj também havia perguntado se Flávio Dino acreditava que o estado tinha a capacidade de proteger todos os brasileiros. Dino rebateu dizendo que existem pessoas que não acreditam na polícia.

“Eu confio nas polícias. Acho que as polícias do nosso país merecem consideração e confiança. Há pessoas que não confiam e desejam instaurar uma espécie de vale-tudo no Brasil, e nós discordamos disso. Estamos em nossa ótica dando cumprimento a lei e estamos em ótima companhia”, comentou Dino, lembrando que o decreto das armas assinado por Lula teve sua constitucionalidade confirmada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Correio Braziliense

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