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Com cabeça fria de campeão, Palmeiras confirma título com empate contra Cruzeiro

Com o coração quente de Endrick e a cabeça fria de campeão, o Palmeiras confirmou o título do Campeonato Brasileiro com empate em 1 a 1 contra o Cruzeiro, em Belo Horizonte.  É o décimo segundo título nacional palmeirense, o oitavo brasileiro. Com direito a uma arrancada surpreendente após uma revolução tática de Abel. A Raposa vai para a Sul-Americana.

O coração quente de Endrick O começo foi com cabeça fria. O Palmeiras teve paciência. Não se desesperou. Jogou com toda vantagem que tinha na tabela debaixo do braço. E deixou o Cruzeiro se abrir primeiro.  O coração foi ficando quente aos poucos. Endrick foi o primeiro a fazer Rafael Cabral trabalhar. Zé Rafael conduziu o ataque, e o jovem chutou forte, de canhota.

Cabral jogou para escanteio.  Quentes também estavam as luvas de Wéverton, um dos heróis do campeonato. Arthur conduziu da canhota para o meio e bateu forte, rasteiro. Wéverton espalmou e ficou com a bola na sequência.  Enquanto isso, Endrick queria ser o nome do campeonato na fase ofensiva. Aos 18, o jovem teve, mais uma vez, chance de superar Cabral. O chute, rasteiro, acabou defendido com o pé pelo goleiro.  Estava na cara que seria ele, Endrick, o autor do gol. De tanto que tentou. De tanto que batalhou. Para estar ali.

Tão jovem. Assumindo tanta responsabilidade. Em casa. No campo. Aproveitando as oportunidades. Aproveitou o erro de Lucas Silva, saiu na cara do gol e, na persistência, enfim superou Rafael Cabral. 1 a 0. Um passo mais próximo da taça.  No duelo dos protagonistas, Bruno Rodrigues voltou a colocar holofotes em Wéverton. O atacante fez linda jogada na área, e tentou de bicicleta. Wéverton fez grande defesa para segurar o 1 a 0.

O Palmeiras, de Abel, soube também sofrer. Como tantas vezes, mostrou a maturidade de um trabalho impecável de seu técnico. Mas contou, também, com a sorte. Fernando Henrique recebeu de Matheus Pereira na pequena área, com gol aberto, e se jogou na bola. Mas a bola, teimosa subiu, e saiu por cima do gol.  A cabeça fria de campeão O Cruzeiro voltou do intervalo pressionando, usando bem Matheus Pereira para acionar os atacantes.

O Palmeiras usou toda sua maturidade para segurar o rival, sem sofrer tanto.  Raphael Veiga quase matou o jogo com uma jogada de craque. Avançou pelo lado, freou, e atropelou o marcador com um belo drible para deixar na medida para o arremate. O chute foi forte, e Rafael Cabral espalmou. A Raposa voltou a crescer nos últimos 15 minutos de jogo, e conseguiu um justo empate com Nikão.

O ponta, que veio do banco, aproveitou boa jogada de Matheus Pereira e acertou chute de canhota no cantinho para deixar tudo igual.  O gol não mudou o sentimento de campeão dos palmeirenses. Os comandados de Abel sabiam que o campeonato tinha dono. E nem a boa disposição cruzeirense poderia mudar isso. Nem que o placar fosse alterado de novo. Mas o 1 a 1 confirmou mais um título brasileiro do Palmeiras, de Abel.

O Gol 

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