Esporte

Borré perde chances e Inter estreia na Sula com empate contra o Belgrano

Em sua segunda partida e a primeira como titular pelo Internacional, o atacante Rafael Santos Borré foi o nome mais falado no jogo desta terça-feira, 2, contra o Belgrano, na Argentina, pela estreia na Sul-Americana. Só que não da melhor forma possível, já que com os seus gols perdidos, o Colorado ficou apenas no empate em 0 a 0.

O Internacional está no Grupo C da Copa Sul-America, que além de Belgrano ainda conta com Delfín e Real Tomayapo. Apenas o primeiro colocado de cada grupo avança de maneira direta para as oitavas de final.  Duelo brigado  Os primeiros momentos da partida não foram fáceis para o Internacional, que sofreu diante de um adversário muito físico. Sem conseguir agredir, o Colorado apelou para lançamentos longos e não conseguiu criar alguma chance de gol.

Aos 11, o goleiro Chicco saiu jogando mal, a bola bateu em Bustos e sobrou para Borré, que com o gol vazio, se atrapalhou com o quique da bola, demorou e foi travado. Inacreditável! Nos minutos seguintes, o Colorado seguiu com uma linha alta, mas sem ter grande controle do jogo, que seguiu brigado. Aos 21, voltou a finalizar com Wanderson, que abriu espaço pela esquerda, arriscou de fora da área e mandou ao lado do gol.  Aos poucos, o Internacional foi se soltando na Argentina e colocando em campo o seu estilo de jogo, com passes curtos, boa troca de passes e intensidade.

Só que faltou ao Colorado encontrar espaços mais perto da área parar criar chances claras de gol, já que as finalizações seguintes foram apenas de fora da área. Já o Belgrano teve problemas para trabalhar a bola no campo de ataque.  A situação não mudou muito e o Internacional seguiu com uma posse de bola longe da área adversária, sem progredir com facilidade, apesar de também não sofrer defensivamente. Maurício, Alan Patrick e Wanderson. Somente nos acréscimos do primeiro tempo o Belgrano levou perigo através da bola parada.

Antes do intervalo, uma confusão generalizada reforçou o clima quente do duelo.  Não, Borré! Logo na volta para o segundo tempo, o Belgrano mostrou que também poderia ser perigoso. No primeiro minuto, Passerini recebeu pela direita, passou bem por Renê e finalizou por cima do gol. A resposta do Internacional foi com uma nova chance clara para Borré, que ficou com a bola após novo vacilo da zaga, invadiu a área, hesitou para finalizar e acabou chutando em cima do goleiro Chicco.

Atacante colombiano com as melhores chances.  O segundo tempo esteve mesmo diferente, com o Belgrano mais presente no campo de ataque  e finalizando, mesmo sem acertar a meta defendida por Rochet. Mais desconfortável do que antes, o Internacional demorou a se reencontrar e teve a velocidade de Wanderson como melhor saída.

Mas o duelo seguiu ainda travado para o time brasileiro.  Aos 23, uma polêmica, quando Bustos foi lançado livre pela direita, foi atropelado por Reyna, mas o juiz e o VAR não entenderam como pênalti, causando revolta no Colorado. O Belgrano seguiu com imposição física. Acertou o alvo em cabeçada de Passerini, que Rochet segurou e passou a ocupar mais a área brasileira.

O cenário não era bom para o Internacional.  A nova chance para o Internacional sair da Argentina vencendo foi novamente com Borré, que se antecipou à marcação após cruzamento preciso de Wesley, cabeceou forte, mas no meio do gol e Chicco espalmou. O Belgrano até respondeu em chute de Marin que Rochet pegou, mas a reta final foi de pressão do Colorado até o ultimo minutos. Só que o zero não saiu mesmo do placar.

O Gol 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo