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Nova Iguaçu cala o Maracanã, vence Vasco e decide o Carioca com o Flamengo

Em uma tarde de um calor desumano no Rio de Janeiro, o Nova Iguaçu calou o Maracanã e, com um gol de Bill, venceu o Vasco, por 1 a 0, e se garantiu, pela primeira vez na história, na decisão do Campeonato Carioca.  O Orgulho da Baixada jogava apenas pelo empate, mas, em um contra-ataque mortal, conseguiu o gol que levou o time para o momento mais aguardado em sua história: a decisão do Estadual.

O adversário será o Flamengo, favorito no Carioca.  Vasco sofre menos, mas pouco ameaça A principal preocupação de Ramón Díaz, olhando para a escalação, era preencher mais os espaços no meio-campo. Nos últimos jogos, o time sofreu demais nas transições defensivas, dando muito campo para os rivais no corredor central.

Medel jogou mais avançado no meio, com Galdames e Praxedes.  Na fase ofensiva, o Cruz-Maltino jogava no 4-3-3, com muito dinamismo de Adson pela direita (o ponta foi importante, também, na transição defensiva), com toda a categoria de Payet pela canhota (cortando pra dentro) e a referência de Vegetti no meio.

Galdames dava suporte por dentro. Payet foi o primeiro a ameaçar, ao receber de Vegetti na canhota, cortar para o meio e mandar arremate com perigo. O Nova Iguaçu estava armado para explorar os contra-ataques. A primeira bola geralmente buscava o pivô de Carlinhos.

Quando tinha espaço para jogar nas costas da defesa, a opção era pela velocidade de Bill, que caía muito nas costas de Rojas. Em alguns momentos, o time de Ramón Díaz parecia jogar no limite.  Depois de levar um susto na bola parada, o Vasco usou bem suas referências criativas para colocar o goleiro Fabrício para trabalhar. Payet recebeu na canhota e mandou no meio para Galdames, que cortou a marcação e bateu forte. Fabrício espalmou para escanteio. Foi a única vez, em 45 minutos de futebol, que o Gigante da Colina colocou o goleiro adversário para trabalhar.

Ramón tenta de tudo, Vasco não responde O início de segundo tempo vascaíno não foi nada favorável. Com menos de dez minutos, Ramón Díaz mudou na equipe, colocando David e Paulo Henrique nas vagas de Galdames e Rojas. O time se armou em uma espécie de 4-2-4, com David e Adson recuando para uma fase defensiva em 4-4-2.  Pouco depois das alterações, um susto para o Cruz-Maltino: o árbitro marcou pênalti ao ver toque de mão de Piton em chute de Xandinho.

Revisando o lance no VAR, o apitador voltou atrás, já que o lateral tinha o braço junto ao corpo.  A torcida vascaína tentou crescer com a anulação do pênalti, mas o apoio terminava quando Praxedes pegava na bola. Foi mais um jogo de muitos erros do meia. Percebendo o jogador com cada vez menos confiança, Díaz colocou Sforza na vaga de Praxedes. O argentino quase marcou pouco depois de ter entrado, ao completar falta de Payet com cabeçada. Fabrício espalmou.

No contra-ataque, em transição em velocidade, o Nova Iguaçu abriu o placar. A jogada começou com Yago na direita, passou por Carlinhos no meio e Bill, na canhota, tirou de Léo Jardim para mandar para o gol. A bola ainda pegou na trave antes de entrar. Agora, o Vasco precisaria de dois gols.  Ramón Díaz mandou Clayton e Zé Gabriel a campo. O Cruz-Maltino ainda tentou uma pressão final, mas não seria em 15 minutos que o time faria o que não conseguiu em 165. O Orgulho da Baixada vai decidir o Carioca com o Flamengo.

O Gol 

 

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