O Vasco conseguiu a virada e superou o Botafogo em um clássico animado no Nilton Santos, por 4 a 2, para recuperar um lugar no G4 do Campeonato Carioca. O Cruz-Maltino chega a 16 pontos, joga o Glorioso, com 14, para a quinta colocação, e sobe para a terceira colocação no Carioca, na zona de classificação para as semifinais. Clássico com virada O clássico começou com VAR.
Como praticamente todo clássico do Campeonato Carioca até aqui, teve polêmica. Victor Sá, no primeiro ataque botafoguense, tabelou com Tchê Tchê e deslocou Léo Jardim para balançar a rede. O VAR marcou um impedimento milimétrico e anulou o gol. O Vasco tentou responder usando o lado esquerdo, mais uma vez com Payet e Piton.
Galdames apareceu no meio da área para completar de primeira cruzamento, e Gatito fez a defesa. Os avanços dos meias box to box seriam decisivos no clássico. Galdames de um lado, Tchê Tchê do outro. O Botafogo voltou lançar as redes aos 20 minutos, e, dessa vez, de forma definitiva. Tchê Tchê iniciou o contragolpe, Eduardo aproveitou a parede de Tiquinho e bateu bonito, no ângulo, sem qualquer chance de defesa para Léo Jardim. Belo gol.
O Cruz-Maltino buscou a resposta com Galdames. Payet descolou um passe de craque para o volante chileno, que saiu na cara do gol. Gatito ainda bloqueou o primeiro chute, mas Galdames ficou com a sobra e mandou para a rede para deixar tudo igual. O primeiro tempo teve um leve predomínio botafoguense, com mais presença no último terço do time da Estrela Solitária.
Nos minutos finais, porém, o jogo esfriou, e as equipes desceram aos vestiários com a igualdade no marcador. Vasco domina e vence, apesar de Eduardo O Vasco buscou a virada logo no primeiro minuto do segundo tempo. Piton recebeu lançamento na canhota, tabelou com David e, na cara do gol, tirou de Gatito para virar o placar para 2 a 1.
Savarino por muito pouco não voltou a deixar tudo igual logo na sequência. O venezuelano levou para a perna direita e bateu bonito de fora da área. Léo Jardim foi no ângulo espalmar para evitar o gol. Damián Suárez, estreante no lado botafoguense, teve chance clara de empatar. O lateral avançou pela direita, tabelou com Savarino e saiu na cara do gol.
O uruguaio conseguiu superar Léo Jardim, mas Rojas bloqueou o rival duas vezes e evitou o gol. Uma falha de Hugo, entretanto, afastou o Glorioso da reação. O lateral errou domínio em passe de Gatito, Paulo Henrique recuperou a bola e Hugo segurou o rival, que avançava na área. O árbitro marcou o pênalti, sem intervenção do VAR. Vegetti deslocou Gatito e abriu 3 a 1 para os cruz-maltinos.
O Botafogo, fora o lance de Savarino, praticamente não ameaçava no segundo tempo. Errou muito. Viu o rival dominar o jogo, e acabou goleado. Se a torcida botafoguense vaiava quando o time estava com a bola, a vascaína gritava “olé”. Embalado pelos gritos, o Cruz-Maltino avançou mais uma vez ao ataque. Pumita recebeu na direita e cruzou para desvio de Vegetti. A bola pegou no travessão, voltou em Gatito e morreu no fundo da rede.
Coisas que só acontecem ao Botafogo… Eduardo ainda conseguiu diminuir um pouco o clima de velório na torcida alvinegra com um gol de craque. Tiquinho desviou escanteio na área e o meia acertou uma bela bicicleta para fazer um dos gols mais bonitos do ano. Hugo ainda tentou aproveitar o momento e quase colocou fogo na partida com uma paulada de fora da área, mas Léo Jardim espalmou e afastou qualquer chance de reviravolta.
O Gol
