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Israel confirma segunda morte de líderes do ataque terrorista do Hamas

Ali Qadhi, de 37 anos, comandante da divisão de elite do Hamas, já havia sido preso em 2005 por sequestro e assassinato de civis israelenses

Jaafar ASHTIYEH / AFP

Forças de segurança israelenses tomam posição em meio a confrontos com manifestantes palestinos após uma manifestação contra a expropriação de terras palestinas por Israel na vila de Qaryut, ao sul da cidade de Nablus

A Força Aérea de Israel afirmou neste sábado, 14, que matou mais um dos responsáveis por comandar o ataque do último sábado, 7, que deflagrou a guerra. De acordo com as autoridades, Ali Qadhi, de 37 anos, comandante da unidade Nukhba, espécie de divisão de elite do Hamas, foi morto em um ataque de drone após esforços de inteligência da agência de segurança Shin Bet e da Diretoria de Inteligência Militar.

Qadhi foi preso por Israel em 2005 por sequestro e assassinato de civis israelenses e foi libertado na Faixa de Gaza como parte da troca de prisioneiros para libertar o soldado Gilad Shalit, em 2011, que foi feito de refém pelo Hamas. Também neste sábado o Exercito israelense informou a morte do principal comandante da força aérea do grupo terrorista Hamas, Merad Abu Merad, que vinha sendo apontado como um dos responsáveis ​​por dirigir o ataque a civis de Israel.

“Ontem à noite, aviões de guerra israelenses realizaram ataques em grande escala em toda a Faixa”, incluindo um ponto “onde havia dezenas de alvos terroristas do Hamas e agentes terroristas de Nukhba”, uma unidade de elite das Brigadas Al-Qassam, “uma das principais forças” que há uma semana “lideraram a infiltração terrestre” em Israel.

 

Nesta sexta-feira, 13, os israelenses começaram a realizar a incursão terrestre prometida desde o começo da semana. Ação foi pequena, tendo como objetivo a busca pelos reféns do Hamas, mas significativa para o contexto da guerra, que chegou ao seu sétimo dia. Estima-se que os milicianos tenham sequestrado cerca de 150 pessoas. Essa operação tem sido preparada há tempos e gera alarde na comunidade internacional, já que, caso ocorra, deve provocar um derramamento de sangue ainda maior do que os mais de 3.200 mortos que a guerra já deixou.

Jovem Pan 

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