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Resiliente de novo, Vasco conta com estrela de Coutinho e arranca empate contra Fla

O Flamengo tinha o gostinho da vitória até perto do fim. O Vasco parecia não saber como reagir. Mas foi resiliente. Uma vez mais. E contou com a estrela de Philippe Coutinho para arrancar o empate, em 1 a 1, diante de mais de 60 mil pessoas no Maracanã.  O Rubro-Negro se afasta da disputa pelo título do Brasileirão: fica em quarto, a oito pontos do Botafogo, líder.

Já o Cruz-Maltino, em boa fase, está em oitavo, com 35.  Fla pressiona alto Com novidades, o Flamengo mostrou intensidade para sufocar a saída de bola vascaína no início do jogo. Um dos estreantes, Gonzalo Plata, foi o primeiro a ameaçar, aos 12 minutos. O atacante limpou a marcação e bateu de perna direita, para fora. Plata se destacou na primeira parte pela entrega, força física e onipresença.

Pouco depois do lance, as lesões voltaram a atormentar Tite, e Luiz Araújo, que vinha bem, deixou o campo para dar lugar a Arrascaeta. O Fla perderia um pouco de agressividade na marcação alta e velocidade pelo lado do campo. Mas ganhou em inteligência por dentro. Mas foi justamente através de uma recuperação no campo de ataque que o Rubro-Negro voltou a assustar, aos 21.

Gerson abriu na direita para Varela, que cruzou para a chegada de Pulgar. A cabeçada foi forte, e Léo Jardim fez uma grande defesa. Em novo erro na saída vascaína, Arrascaeta roubou de Sforza já na área, mas não conseguiu concluir, com Jardim já em cima. O uruguaio deixou atrás com Léo Ortiz, que não dominou bem e entregou nos pés de Piton.  O Vasco esboçou sair em contra-ataque aos 35, rompendo as linhas com lançamento de Paulo Henrique para David.

O atacante avançou sozinho e ficou na cara do gol. O chute foi no travessão, e o lance foi parado na sequência por impedimento de David. Payet ameaçou na sequência em cobrança de falta para fora.  Sem a mesma intensidade flamenguista na pressão alta, o Cruz-Maltino conseguiu equilibrar mais as ações na reta final da primeira parte. Payet apareceu mais para combinações com Piton na canhota, mas a dobradinha não conseguiu achar Vegetti na área, como de costume.

A pressão e a estrela O Flamengo voltou a acuar o rival na volta para o segundo tempo. O Vasco defendeu em 5-3-2, e conseguiu responder bem. O problema vinha, geralmente, quando a saída de bola não funcionava e o rival recuperava.

Sem passar por apuros na pressão inicial, o Cruz-Maltino começou a entrar no jogo. Payet flutuou mais pelo campo, e conseguiu colocar Paulo Henrique no jogo pela direita. Foi quando o rival estava adiantado que o Fla saiu em contra-ataque: Arrasceta acionou Plata na canhota, e o equatoriano deixou de cabeça na área para Bruno Henrique, que chegou nas costas de Maicon e bateu de canhota. A bola pegou na trave.  O poste voltou a salvar os vascaínos minutos depois.

Alex Sandro chegou bem pela canhota e cruzou na medida para a infiltração de Léo Ortiz, que ganhou da defesa pelo alto e mandou cabeçada no travessão. Quase de novo.  O gol flamenguista foi ficando maduro, até que saiu aos 27 minutos. De pé em pé, passando por Wesley, Arrascaeta até chegar em Gerson, que bateu de canhota fora do alcance de Léo Jardim.  Com Emerson Rodríguez e Coutinho, Rafael Paiva mandou seu time ao ataque.

Mas com poucos resultados práticos. O Fla mostrou experiência para travar o jogo e Rossi praticamente não era ameaçado. Até que, já aos 40 minutos, Rayan puxou contra-ataque pela direita e abriu do outro lado para Emerson Rodríguez. Dessa vez, o colombiano achou bola na área para Pumita, que mandou para o meio. Apareceu a estrela de Philippe Coutinho, que se antecipou ao marcador e, de cabeça, deixou tudo igual. O clássico ficou elétrico no fim, mas terminou igualado.

O Gol 

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