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Justiça de Goiás aceita denúncia e 16 investigados se tornam réus na Operação Penalidade Máxima II

ação investiga uma possível manipulação de resultados em 13 partidas de futebol, sendo oito jogos da Séria A do Brasileirão e 1 da Série B, ambos em 2022

ANDERSON LIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Eduardo Bauermann foi afastado pelo Santos após denúncia sobre envolvimento do atleta em esquema de manipulação de resultados

A Justiça de Goiás aceitou, nesta terça-feira, 9, a denúncia do Ministério Público de Goiás (MP-GO) e torna réus os 16 investigados da Operação Penalidade Máxima II. A ação investiga uma possível manipulação de resultados em 13 partidas de futebol: 8 do Campeonato Brasileiro da Série A de 2022, 1 da Série B de 2022 e 4 de campeonatos estaduais realizados em 2023. Entre os réus, está o zagueiro Eduardo Bauermann, que foi afastado do Santos por conta denúncia.

Ele permanecerá no clube realizando atividades físicas, mas ficará dos próximos compromissos do Peixe. O atleta nega o envolvimento no esquema. No total, ao menos 20 jogos estão sendo investigados pelo Ministério Público de Goiás, que trata os clubes e as casas de apostas como vítimas. Os casos investigados envolvem apostas por lances específicos, como cartões amarelos e vermelhos, além de pênaltis.

Fora o defensor do Santos, a Operação Penalidade Máxima já fez busca e apreensão na casa de outros atletas, sendo eles: os zagueiros Victor Ramos (Chapecoense), Kevin Lomónaco (RB Bragantino) e Paulo Miranda (ex-Juventude); os laterais-esquerdos Igor Cariús (Sport) e Moraes (ex-Juventude); e meia Gabriel Tota (ex-Juventude). O MP pede a condenação da quadrilha, além da devolução de R$ 2 milhões aos cofres públicos.

Jovem Pan

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