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Lula minimiza dívida do Brasil e a chama de “troco”: “Tão pequena”

Presidente defendeu ampliação dos investimentos públicos


Presidente Lula Foto: EFE/Andre Coelho

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), defendeu nesta quinta-feira (27), a ampliação dos investimentos públicos, desde que os gastos permitam o “aumento de patrimônio”. Na ocasião, ele minimizou a dívida externa do Brasil, chamando-a de “troco”.

– Vamos parar de olhar a dívida pública brasileira com o medo que se olha. Dívida do Brasil não é dívida, é troco, de tão pequena que é se comparada a de outros países – disse.

– O que falta para nós é um pouco de senso de responsabilidade e de amor por esse país. Como vamos fazer empresários investir se o mercado não reage? O mercado geral, que envolve 203 milhões de habitantes – afirmou ao citar a necessidade de garantir poder de compra e disponibilidade de crédito

Segundo o presidente, o desafio para o crédito tem sido percebido nos últimos 15 meses com dados que apontam maior volume de empréstimos por parte dos bancos públicos na comparação com os privados.

– Possivelmente porque alguns bancos estão comprando títulos do governo, porque interessa comprar com a taxa de juros em 10,5% – acrescentou.

As declarações foram dadas durante a 3ª Reunião Plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), o chamado Conselhão, que reúne ministros do governo, membros do Congresso e representantes de setores do empresariado, movimentos sociais e da sociedade civil.

*AE

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