Paraíba

Paraíba começa 2024 com dois açudes sangrando, quatro vazios e 17 em situação crítica

Outros 82 reservatórios estão em normalidade e mais 30 em observação.

Açude de Boqueirão, em março de 2023 — Foto: Waléria Assunção / TV Paraíba

A Paraíba começa 2024 com dois açudes sangrando e 21 em situação crítica, sendo que quatro deles estão totalmente secos. Os dados são da Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa). Outros 82 reservatórios estão em normalidade e mais 30 em observação.

É considerado em situação normal o açude com mais de 20% do volume total. Já os que estão com menos de 20% da capacidade estão em observação. Os que estão e situação crítica têm menos de 5% do volume.

Balanço de açudes da Paraíba no começo de 2024
Apenas dois reservatórios começaram o ano sangrando.
Açudes sangrando: 2Açudes em situação crítica: 21Açudes em situação de normalidade: 82Açudes em observação: 30
Fonte: Aesa/PB

Um dos dois açudes que estão sangrando são o Poções, localizado em Monteiro, no Cariri do estado. Ele tem capacidade máxima de 29.861.562 m³ de água e está com o volume atual de 30.634.974, o que representa 102,59% do total. O outro é o São José II, situado na mesma cidade, com capacidade de 1.311.540 m³. Atualmente, o volume desse manancial é de 1.313.847 m³, corresponde a 100,18% do total.

Os açudes que estão vazios estão localizados nas regiões do Cariri e Sertão:

  • Açude Bastiana, em Teixeira, no Sertão;
  • Açude Jeremias, em Desterro, no Serão;
  • Açude Ouro Velho, em Ouro Velho, no Cariri;
  • Açude Sabonete, em Teixeira, no Cariri.

Entre os outros 17 reservatórios que estão em situação crítica, mas que não estão completamente zerados, 10 tem menos de 1% do volume total.

Açude de Boqueirão tem 37% do volume total

O açude Epitácio Pessoa, mais conhecido como Boqueirão – nome da cidade onde está localizado -, está com 37,47% do volume total.

O manancial tem capacidade de 466.525.964 m³ de água. Atualmente, o volume dele é de 174.788.217 m³.

O volume atual é 7% maior do que o registrado no início de 2023, que era de 140.708.281 m³, equivalente a 30% do total.

O açude de Boqueirão, há quase seis anos, em abril de 2017, havia chegado a 3% do volume total, um dos índices mais baixos da história.

O manancial sangrou pela última vez em 2011 e já registrou, pelo menos, 18 sangrias. Elas foram notificadas nos anos de 1967, 1968, 1973, 1974, 1975, 1976, 1978, 198, 1984, 1985, 1986, 1989, 1999, 2004, 2005, 2006, 2008, 2009 e 2011.

G1PB

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