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Júri condena Trump por fraude para encobrir escândalo sexual

NEW YORK, NEW YORK – APRIL 22: Former U.S. President Donald Trump appears in court for opening statements in his trial for allegedly covering up hush money payments at Manhattan Criminal Court on April 22, 2024 in New York City. Former President Donald Trump faces 34 felony counts of falsifying business records in the first of his criminal cases to go to trial. Brendan McDermid-Pool/Getty Images/AFP (Photo by POOL / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP) – (crédito: Getty Images via AFP)

Donald Trump foi considerado culpado por 34 crimes pelo júri do Tribunal de Nova York nesta quinta-feira (30/5). O ex-presidente dos Estados Unidos era julgado criminalmente por falsificar documentos para tentar encobrir um escândalo sexual na reta final da campanha para a Casa Branca, em 2016, e que incluiria o pagamento de 130 mil dólares (cerca de R$ 674 mil) para a ex-atriz pornô Stormy Daniels, por meio do ex-advogado de Trump, Michael Cohen.

No caso “Povo do Estado de Nova York contra Donald J. Trump”, a Promotoria de Manhattan acusa o magnata de 77 anos de 34 acusações de fraude para encobrir o pagamento do montante para Daniels.

O julgamento foi complexo e contou com 12 membros do júri e seis suplentes, que eram cidadãos anônimos — por razões de segurança.

O que Trump sabia?

A Promotoria tentou ao longo do Julgamento demonstrar que Trump orquestrou ou pelo menos autorizou que o então advogado pessoal dele, Michael Cohen, tirasse do próprio bolso a quantia para pagar Stormy Daniels, que mais tarde lhe foi devolvida em prestações disfarçadas de despesas legais.

O ex-advogado já se declarou culpado em 2018, quando estava sendo investigada a possível interferência da Rússia nas eleições vencidas por Trump, de violações de financiamento de campanha, entre outras queixas, alegando que estava trabalhando sob a direção do republicano “com o objetivo principal de influenciar nas eleições presidenciais”. Ele foi condenado a três anos de prisão e perdeu sua licença para exercer a profissão.

A acusação também incluiu acordos semelhantes ao de Daniels para encobrir outros potenciais escândalos, como o de uma ex-modelo da revista Playboy e de um porteiro que afirmou que o bilionário teve um filho fora do casamento.

Correio Braziliense 

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