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Netanyahu mostra para Blinken fotos de bebê e civis assassinados pelo Hamas: ‘Difícil encontrar palavras’

Em encontro com o premiê israelense, secretário de Estado dos EUA reforçou o apoio de seu país: ‘Vamos estar sempre ao seu lado’

Jacquelyn Martin / POOL / AFP

Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, fala durante uma conferência de imprensa em Tel Aviv

O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, teve acesso nesta quinta-feira, 12, durante encontro com o primeiro-ministro de IsraelBenjamin Netanyahu, as fotos e vídeos de algumas das vítimas do ataque do grupo Hamas contra civis israelenses. “Um bebê, uma criança crivada de balas. Soldados decapitados. Jovens queimados vivos. Eu poderia continuar, mas é simplesmente depravação da pior maneira imaginável”, disse Blinken, aos jornalistas em Israel. “É difícil encontrar as palavras certas. Está além do que alguém poderia imaginar”, acrescentou. As imagens a qual teve acesso foram mostras para ele a portas fechadas. Segundo ele, esses arquivos valem “mais do que mil palavras”, e essas imagens podem valer um milhão. Nas redes sociais, a Força de Defesa de Israel, compartilhou uma imagem, do que parece ser um quarto, em que retrata a execução de civis.

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Jacquelyn Martin / POOL / AFP

Nas redes sociais, Israel divulgou fotos de bebês mortos pelo Hamas. “Aqui estão algumas das fotos que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu mostrou ao secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken. Aviso: Estas são fotos horríveis de bebês assassinados e queimados pelos monstros do Hamas. O Hamas é desumano”, escreveram.

Blinken chegou a Israel nesta quinta-feira. Durante seu encontro com Netanyahu, ele reforçou o apoio dos Estados Unidos. “Vocês podem ser fortes o bastante para se defenderem” por si mesmos, “mas enquanto existirem os Estados Unidos […] vamos estar sempre ao seu lado”, acrescentou. O Exército israelense, que bombardeia a Faixa de Gaza com uma salva de artilharia a cada 30 segundos, cogita realizar uma “manobra terrestre” no território palestino para responder ao que Israel definiu como “o 11 de setembro israelense”. Israel prometeu “destruir” o movimento islamista palestino, que mantém sequestradas cerca de 150 pessoas capturadas em sua incursão de sábado.

A Faixa de Gaza é uma área de 360 km², na qual vivem 2,3 milhões de pessoas. Os contantes ataques a região, que está sem acesso à água, energia, alimentação, gás e medicamento, gera preocupação pelas consequências humanitárias e pelos riscos de uma escalada do conflito. Segundo os balanços de ambos os lados, a guerra, que chegou ao seu sexto dia nesta quinta, já deixou mais de 2.600 mortos. Em Israel, chegou a 1.300, segundo fontes médicas citadas pela imprensa local, enquanto o total de mortes causadas pelos bombardeios israelenses na Faixa de Gaza é de 1.354, de acordo com dados do Ministério da Saúde de Gaza.

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