Paraíba

Secretaria de Saúde e Associação Médica da Paraíba discutem ações contra tabagismo

“O mocinho, o bandido e o mocinho disfarçado de bandido”. Este foi o tema do evento, realizado nesta sexta-feira (2) pela manhã, pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio do Núcleo de Doenças e Agravos Não Transmissíveis, a Associação Médica da Paraíba e o Comitê de Combate ao Tabagismo, dentro da programação pelo Dia Mundial sem Fumo (31 de maio), para professores, servidores de Unidades da Saúde da Família (USF), Centros de Atenção Psicossocial (Caps) e do Programa Saúde na Escola (PSE). As palestras foram realizadas na sede do Conselho Regional de Medicina (CRM), em João Pessoa.

“É importante que os estudantes não sejam apenas ouvintes das informações a respeito dos malefícios do fumo. Primeiro, eles escutam e, depois, são estimulados a serem protagonistas realizando atividades artísticas, com poemas, pinturas, paródias, danças, teatro e esportivas, onde, nas competições deixa claro a luta entre o bem e o mal (cigarro). Isso já ocorre nas escolas públicas, dentro do Programa Saúde na Escola (PSE). Agora, queremos que as escolas privadas façam o mesmo para que aumente o nosso raio de atuação contra o tabagismo”, disse a chefe do Núcleo de Doenças e Agravos Não Transmissíveis, Gerlane Carvalho.

“O “mocinho” é uma referência à forma como o fumo era tratado há muitos anos atrás, sendo usados por estrelas de cinema, de televisão. Com o tempo, virou bandido, não sendo mais utilizado em comerciais e nem por protagonistas de novelas, filmes, etc. Com isso, o uso diminuiu. Agora, quando estávamos vencendo uma guerra, começou outra. Me refiro ao cigarro eletrônico, que tem as mesmas substâncias nocivas do que um cigarro convencional e os jovens não sabem disso”, explicou o pneumologista Sebastião Costa, da Associação Médica da Paraíba.

De acordo com o médico, o cigarro eletrônico faz tanto mal que até fez surgir uma doença nova chamada Evali – lesão pulmonar induzida pelo cigarro eletrônico – que provoca tosse, secreção, cansaço e morte, que a medicina nem conhecia. Diante de todos esses detalhes, revelou que agora a estratégia será outra: “Vamos trabalhar agora as coisas que preocupam os jovens. Dizer a eles que o uso desse tipo de cigarro prejudica sua capacidade respiratória; de realizar atividade esportiva; a questão da estética, entre outras. Precisamos dizer isso aos jovens e quem mais pode disseminar essas informações são os professores. Por isso, estamos aqui hoje”.

SecomPB

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