Esporte

City dos craques e do gênio é o primeiro tetracampeão na Inglaterra

O Manchester City dos craques, Phil Foden e Rodri. O Manchester City do gênio, Pep Guardiola. O Manchester City de Kevin De Bruyne, de Haaland, Bernardo Silva e companhia, é o primeiro time na história a ser campeão inglês por quatro vezes seguida. Neste domingo, o título foi confirmado com vitória sobre o West Ham, no Etihad, por 3 a 1.

O Arsenal até fez a parte dele e venceu o Everton na capital, mas os Citizens não deram chance para a zebra, fizeram a parte deles e confirmaram a conquista, com marca histórica na Inglaterra, com vitória sobre os Hammers, que ficaram em oitavo lugar.  O time de Guardiola ainda pode encerrar a temporada com outro título: semana que vem, faz a final da Copa da Inglaterra contra o rival Manchester United, em Wembley.  Oh, Foden!  O Manchester City não queria drama. Não queria saber de sofrer até o fim para levantar com a taça.

Foi logo deixando claro: o troféu ficaria em Manchester. Já que o craque do campeonato lá está. O craque Phil Foden. Logo no primeiro minuto, Foden recebeu no meio e, com um belíssimo domínio orientado, tirou da marcação. No chute, de longe, mandou no ângulo. Aréola ficou só olhando, incrédulo. A bola foi no ângulo. Golaço. Começou a festa…

O West Ham era apenas um coadjuvante na tarde de futebol no Etihad. Estava vendo, diante de seus olhos, a história ser escrita pelos comandados de Pep Guardiola. O jogo era quase um monólogo. Aos 14, Doku quase fez o segundo após boa jogada individual na área. O belga cortou para a perna direita e bateu forte. Aréola espalmou. No minuto seguinte, Doku apareceu do outro lado, e cortou para a perna canhota.

Chute forte, e Aréola espalmou de novo.  Foram três chances seguidas até o segundo gol sair. Aos 16, Rodri ainda ameaçou em chute de bico na área. Mas era Foden o homem do jogo. O homem do campeonato. Doku, dessa vez, apareceu na canhota e foi garçom. Mandou na área para Foden completar de primeira e abrir 2 a 0.  O bombardeio seguiu. Haaland chegou a perder chance na pequena área, ao não conseguir completar o lance. De Bruyne mandou chute colocado de fora, e Aréola se esticou todo para desviar.

Aos 30, Haaland teve nova chance na área, ao receber de Foden na cara do gol. Mas Aréola conseguiu evitar que a bola entrasse.  Já perto do intervalo, em lance improvável, os Hammers conseguiram voltar ao jogo. Após cobrança de escanteio na área, a bola ficou viva e Kudus ajeitou e acertou uma bela bicicleta para descontar. O segundo tempo prometia mais emoções.

Sem drama Os Citizens voltaram do intervalo tentando matar o jogo. Pressionaram, criaram, como na primeira etapa, com Foden e De Bruyne bem ativos no corredor central. O West Ham se segurava e aguardava o momento certo para tentar responder.  Aos 13 minutos, então, Pep Guardiola respirou mais aliviado. Com um cara que o deixou tranquilo a temporada inteira: Rodri.

Com ele em campo, o City não perde. Com ele em campo, o City é um dos melhores times do mundo. Bernardo recebeu de De Bruyne na área e ajeitou para Rodri, que bateu no cantinho. Aréola, com muita gente na frente, só foi ver a bola, quando ela já estava próxima. Aí, não houve o que fazer.  A tensão ficou de lado. O clima no Etihad virou de festa. Haaland queria fazer parte dela, mas ficou no quase sempre que tentou um gol. Chances não faltaram. O time de Guardiola tinha tudo sob o controle.

Nem quando Soucek mandou para a rede, o jogo voltou a ficar em aberto: o meia marcou de mão, e o VAR logo anulou o tento.  Nos minutos finais, os torcedores já estavam na beira do gramado, aguardando o apito final para para invadir o campo. Os jogadores chegaram a ir pedir para a torcida recuar, tamanha a ansiedade. Mas quando o cronômetro marcou 54 minutos, o árbitro apitou, e a torcida deixou o gramado azul para celebrar com os jogadores o quarto título seguido. Histórico!

O Gol 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo